quinta-feira, 16 de outubro de 2014

OS VEGETAIS SOFREM?

                                                                        16.10.2014    Antônio Fábio

Parafraseando  o admirável Walcyr Carrasco, jornalista,
autor de livros, peças teatrais e novelas de televisão



Como é difícil conviver com vegetariano
Para sair é preciso escolher o restaurante que ele quer
Se convido para comer em casa também impõem o menu
Só pode isso ou aquilo
Comem peixes e frutos do mar
Outros nem tocam em qualquer produto de origem animal
Como molho de macarrão, creme de leite
Têm uma tese sobre a vida, uma fronteira estabelecida
E eu sempre do lado errado.

Toda vez que se come com eles, nos encaram com acusação
Você já foi a rodízio de carnes
Mas eles nunca foram a rodízio de vegetais
Diga-me francamente: você iria a um rodízio de brócolis?
Ok,  já sei a resposta. Eu também não
O argumento deles: os animais sofrem ao serem abatidos
A angústia do boi contamina a carne
E depois essa coisa ruim vai pra dentro de você.

Compartilho do sofrimento desses bichos, mas não consigo pensar
No assunto quando devoro um galetinho,
Quando me esbaldo numa feijoada
E o torresmo, que delícia!

Eles comem peixes - aí fico pensando: o camarão não tem vida, sentimento?
Um linguado não faz sexo?
As plantas quando ouvem música clássica crescem harmoniosamente
Se gostam de música é porque têm sentimento
São vivas afinal!
E os vegetarianos as devoram frescas, vivas
Espetadas por um garfo as devoram com a consciência tranquila
E as flores? São arrancadas do pé, dos vasos e devoradas sem dó e piedade.

Não sou a favor do sofrimento, mas, enquanto não puder viver dos raios do sol
Também preciso sobreviver – e, sem comida não dá
Aí me pergunto: porque os vegetarianos sofrem pelos animais
E não pelos vegetais, que também têm sensibilidade?
Se você for a um safári na África e algo der errado e virar comida de leão?
Apesar da falta de lógica, vegetarianos se consideram
Melhores que o resto da humanidade
Mais corretos, mais bondosos.
Ser vegetariano torna realmente alguém melhor?
Sei não...
Afinal, Hitler era vegetariano.


“Tudo o que vive é o teu próximo!”
                                                                                                       (Mahatma Gandhi)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

EBOLA

                                  15.10.2014



Transmitido por primata e morcegos frutíferos
Apareceu em 1976 na África – 38 anos
Surtos como o da dengue e febre amarela
Podem ser vistos em nove línguas diferentes
Na China uma cidade inteira passou
Dias isolada por causa de um caso de peste bubônica
No século 14, a doença foi responsável por dizimar          
Quase dois terços da população da Europa.

O ebola parecia extinta e volta a assustar a humanidade
Talvez por desmatamento que expulsa animais e insetos
Vetores de habitat natural, para colocá-los
Em contatos com os humanos
A urbanização acelerada transformou as cidades
Em ambientes perfeitos para o contágio em massa.

A globalização – constante movimento das pessoas
Sem vigilância e monitoramento que tratam e previnam
As possíveis situações de riscos das doenças,
Estas permanecem endêmicas, especialmente
Em países de extrema pobreza.

Não tem vacina porque não há incentivos
Financeiros para a indústria farmacêutica desenvolver estudo
A princípio parece uma gripe comum:
Febre, dor de cabeça, diarréia, vômito,
Fraqueza, dor nos músculos, dor no estômago, falta de apetite.

Temos que nos preparar para lutar
Há maiores chances de cura quando o paciente
Possui um organismo resistente e bem nutrido
Segundo infectologista da Fiocruz,
O ideal é fazer o monitoramento de passageiros
Que vêm de países africanos endêmicos
Prevenir sempre foi o melhor remédio.

Deus costuma usar a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida

Que Ele nos proteja a todos.

MUDANDO-ME PRA MARTE

                                                                                           15.10.2014

Levantei pensando nisso hoje
Estamos em 2100, planeta terra
A poluição e o desgaste dos recursos naturais
Chegaram a um limite que não adianta mais tentar recuperação
É preciso mudar daqui o quanto antes
E, na colonização de outros planetas
Recomeçar evitando os mesmos erros cometidos até agora.

Aí me lembrei do Super-Zeiro
Que preocupado com esses problemas voou até marte
E nos trouxe boas notícias de lá
Pequenas coisas como respirar, andar, se expor ao sol e beber água
Tudo isso é possível lá.

A única forma eficiente de se conquistar aquele planeta
É combinar engenharia e ecologia
Para que, a vida no planeta vermelho
Se torne minimamente sustentável.

A ideia de se converter códigos em objetos
Parece alquimia, mas é tecnologia
Com a mesma facilidade que hoje se imprime
Uma página de texto, máquinas de todos os tipos
E tamanhos poderão construir casas e geradores.

Dia 29.10.2014 estarei com o Super-Zeiro em BH e vamos
Pensar em construir em Marte, com matérias-primas certas
Cidades inteiras, limpas e ambientadas
Para receber os aliens da Terra.

Mesmo que demorem anos
Tudo poderá ser acompanhado da Terra
E fiscalizada pelo Super-Zeiro
Quem diria que os astronautas do futuro
Seriam pedreiros?

Como na fábula Pequeno Príncipe
A raposa diz ao Príncipe:
“O essencial é invisível aos olhos”
Acredito em tudo o que estou dizendo
Luz visível, infravermelho, ultravioleta
Emitidas pelas estrelas e galáxias
Deverão ser analisadas inclusive suas propriedades
A partir de tudo isso poderemos, com o auxílio do Super-Zeiro
Que sabe dos ingredientes para a receita cósmica
Entender a distribuição dos planetas e galáxias
E é aí que as surpresas começam
O essencial não é ser só invisível, mas misterioso.

FONTE: http://blogdoprofessormarcelogomesfreire.wordpress.com/2014/09/15/imprimindo-casas-em-marte/


NOTA para quem não sabe quem é o Super-Zeiro.
Você pode ler tudo sobre ele da pág. 243 a 260 do meu livro “CRÔNICAS & CAUSOS” ou no meu blog:  afabiobrasil.blogspot.com


O Super-Zeiro é um personagem de características nobres como ética e coragem. Tem como arqui-inimigo a pobreza, a injustiça. É um sentinela dos problemas da humanidade. Seus objetivos se renovam conforme as transformações sociais da cada época. É um super herói  que se veste com as cores do Cruzeiro de Belo Horizonte, com muita honra, se bem que ele apóia todo bom futebolista e todo bom futebol.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Queremos ser gigante pela própria natureza

                                     
Antônio Fábio           10.10.2014











Queremos uma reforma política
Queremos reduzir pela metade o nº de parlamentares
Queremos acabar com a devastação da Amazônia
Um tema que angustia o mundo
A agressão suicida ao meio ambiente
Queremos acabar com a poluição dos rios
Queremos resolver de vez água potável.

Queremos acabar com essa de transformar
Áreas imensas em desertos
Queremos ser ECOLÓGICOS
Não queremos ser cinza, nem caixa de fósforos,
Nem bingas de cigarro e muito menos motosserra
Nem estopa encharcada de querosene criminosa.

Queremos ser uma brigada sem preconceitos
Queremos viver sem sobressaltos
Queremos acabar com o crime organizado
Vamos entender o “malandrês” e acabar com esses bandidos
Nem que pra isso as forças armadas tenham que intervir
Essa é também uma de nossas guerras.

JK construiu, em cinco anos, Brasília a Indústria automobilística
Notável desenvolvimento econômico
Respeito às instituições democráticas.

Queremos gestão
Queremos que todas as obras iniciadas sejam concluídas
Transposição do rio São Francisco, Transnordestina, Ferronorte
Refinarias do Ceará e Maranhão e Pernambuco.

Queremos ser bombeiros de um país
Em uma natureza e um meio ambiente em chamas
Queremos um presidente vermelho, roxo, azul, lilás, verde e amarelo Que a terra de Santa Cruz ainda não teve
Que Deus nos ajude a todos.

Queremos ser uma brigada sem preconceitos
Queremos estar aliados com Quem criou o céu,
O mar, com Quem criou a vida
Tantas coisas queremos!

“Não tenho tempo de desfraldar outra bandeira que não seja da compreensão, do encontro e do entendimento entre as pessoas”

                                               (Elis Regina)

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

BARTÕlomeu

             BARTÔlomeu
                                     08.10.2014



Desejo a você Bartô
Um mundo cheio de alegrias e amor aí em cima
Aposto que vai fazer mais amigos e ajudar mais pessoas
Ensinar novas lições sem vivenciar novas dores
Somente sorrir por novos motivos
Poema sem rima e sem verso

Pois conta com as dádivas de Deus no universo.

Fico até com medo de novas amizades
Amigos que se foram sem se despedir
Agora o Bartô partiu também
Será que foi o destino que quis?
Eles não deixaram espinhos
A não ser aqueles que dilaceraram o meu coração.

Aqui sempre viajamos juntos
Valquíria, você, Fernandina e Eu
Passamos por Tiradentes, Búzios, Cabo Frio, Monte Verde
Sítio Vó Dinah, Hotel Fazenda Sta. Helena e outra plagas.

Além do coração, você pilotava tanto o fogão quanto o veículo
Subidas e descidas foram realidades sempre presentes
Todos nós juntos percorremos retas, nos apoiamos nas curvas
Onde você está todos os vales foram aterrados
Todos os terrenos se tornaram planos.

Aqui, como Hamlet de Shakespeare
É como no reino da Dinamarca
Sempre com algo de novo para fazer
Para alcançarmos nossos destinos com alegria
Ainda temos muitas curvas a encurtar
Muita água para beber.

Um cristão não se despede, diz: até breve
Que nossa despedida seja um reencontro feliz
No reino dos fortes, da PAZ, com Deus
Bom dia, boa tarde, boa noite, Como é aí?

Para que serve um amigo?
Dirigir pro outro, para rachar a gasolina
Brincar com o netinho do outro
Caminhar no Shopping, segurar a barra
Todas as alternativas estão corretas.

Nós não rachamos somente a gasolina
Rachamos lembranças e boas recordações
Não andamos apenas pelo Shopping
Andamos em silêncio na dor da perda.

Passamos juntos Réveillons no Sabor Mineiro,
Fazenda Sta. Helena e no nosso Terraço
Nossa amizade está guardada do lado esquerdo o peito
Justamente aquele que te levou
Nossa amizade se consolidou
E nunca serão varridas de nossas memórias.

Amigos assim quase ninguém tem
Quem tiver deve valorizá-lo pela eternidade

Amém.