segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

- Ela

Ela

A chuva de verão é passageira, mas o meu amor não
É firme como a rocha
E dela não desejo me desprender
Com minha força posso alcançar vários corações
De todas as nações.

Como pode um homem viver
Com os aromas dessas feiticeiras?
Deus que me dê forças!
Ainda bem que
Elas não queimaram as sementes de esperança
Que eu havia semeado no quintal da minha infância.

Ela botou fogo nas belas rimas
Que eu havia composto
Junto às folhas da esquina.

Em meu jardim plantei
Violeta, azaléia, hortência, orquídeas
Mas, ela...
Minha flor preferida
Sempre foi amor perfeito
Sempre a florescer ao meu lado.




quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

- Juventude perdida

                   JUVENTUDE PERDIDA



A juventude encontra-se perdida em meio à multidão
Não dá para entender qual a razão
Tantos se vão mais cedo
Enquanto poderiam formar uma nova nação.

Uma emboscada
Uma busca desesperada
Terror inimaginável
Os pais são a própria polícia.

Adolescentes procurando saber seu lugar
Adaptar-se ao desenvolver da sua própria sexualidade
Quando jovem pensava: não, não somos uma juventude perdida
Temos falhas como nossos pais tiveram,
E nossos filhos terão,
Mas estamos sim,
Lutando.

Juventude que se vende
Que se perde por tão pouco
Para satisfazer não seu coração
Mas sim seus prazeres efêmeros
Muitos são eles talvez milhões
Já se pode perder a conta de tanta solidão.