domingo, 20 de novembro de 2011

- Ser chique

   *  SER CHIQUE             

Ser chique é uma questão de atitude.
Ninguém é chique por decreto.
Nunca entendi por que ser chique era comer
Comida francesa ou italiana.
Uma comidinha mineira no dia a dia é chique.

Tem gente que acha que poesia é coisa de "gente inteligente",
Letrada, encafuada ou que só gosta de sonhar e não de viver.
Besteira.
Gostar de poesia é chique.

Ser chique é ser elegante.
Ser elegante é não tratar as pessoas com base no contra-cheque delas.
Ser elegante tem muito mais a ver com agradecer.
O elogio ao seu relógio do que frisar que ele é MontBlanc.
Elegância é mais estilo do que moda.
É frescor, mas não frescura.
É simples, mas não simplória.

Chique  é cozinhar para amigos, rindo, conversando e tomando vinho.
Chique  é oferecer flores
Ou comprar para si mesmo e para a sua casa.
Chique  é dominar bem um assunto, seja ele político,
Saúde, moda, esporte, esoterismo…
Chique é sempre ter algo a aprender.
Chique é tentar a felicidade todos os dias,
Em todos os momentos, a cada respirada.

O que faz uma pessoa chique,
Não é o que essa pessoa tem,
Mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique é atrair, mesmo sem querer
Todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique é dar bom dia ao porteiro do seu prédio

E às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é honrar a sua palavra,
Ser grato a quem o ajuda, 
Correto com quem você se relaciona
E honesto nos seus negócios.

Ser elogiado é sempre muito bom,
Mas ser chamado de chique é algo especial.
Ser chique é ser autêntico e natural.

  • * Poema em homenagem a Gilka Aria – Paródia do livro “A quem   interessar possa” -  em 05.ABRIl.2011.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

- DANÇA DE SALÃO

  fomos professores de Dança de Salão e estamos prestando
uma homenagem a você como em um Túnel do Tempo.




O dançarino tem um pouco de puma e de beija-flor.
Na dança de salão o homem tem uma série de obrigações,
Como cuidar da mulher, planejar o rumo, variar os passos,
Segurar com firmeza Fernandina, Marílias e Mariléas.
Segundo minha esposa, é o único lugar
Em que o cavalheiro manda de verdade.


Pra mim, cada movimento da dama é um verso,
Cada dança que fazemos, um poema.
Com o tempo a passar criamos uma poesia.
Estamos juntos como presos por uma algema.

"Meu coração pulsa e dança,
Porque não sei sentir sem ritmo" (Ana Paula)
Como se os corpos estivessem cheios de magia.
O negócio é deixar a música entrar
E cada som pra nós se tornar uma melodia.

Vá girando e semeando leveza e amor,
Mais depressa que as voltas do mundo,
Pra que haja tempo de matar a dor!


Bailam bailarinos, bailam...
Tragam com vocês a primavera
Pra florir os campos, florescendo a terra,
Numa explosão de cores que sua dança encerra.

Mostra ao homem que o seu bailado
Expressa a vida nesse simples ato...
Onde o amor é tudo, onde o amor é nato.

Dançar é escrever com o corpo no espaço estendido à frente,
Alongar-se, encolher-se, rodopiar, inclinar-se.
Jogar-se em absoluta confiança no outro,
Depois de centenas de ensaios...

Dançar é interpretar com meneios e oscilações,

É tocar música com gestos,
Onde seu corpo é o instrumento,
Onde seus pés ágeis e suas mãos-libélulas,

Seus pés ligeiros e suas mãos-borboletas,
Seus pés leves e suas mãos-colibris,
Escrevem versos no chão e no ar...

domingo, 13 de novembro de 2011

- PARÓDIA - Preço da homenagem

                                      PARÓDIA – JUSTO PREÇO DA HOMENAGEM
Nos meus livros tenho escrito cada página homenageando alguém. No meu livro ‘RECEITAS CULTURA HUMOR”, cada página foi dedicada a escritores, compositores, poetas, parentes  e amigos. No meu livro de POEMAS segui o mesmo parâmetro. Como eu não era e não sou um poeta nato, procurei ler muitos poemas assim como sempre fiz quando queria me familiarizar com algum ritmo musical.  É assim com tudo que se tem que aprender na vida, na medicina, no odontologia, na advocacia, etc. A pessoa só será boa se esforçar para isso.

Quando comecei a rascunhar poemas me orientei com o Anderson de Souza, escritor, poeta, formado em filosofia na Universidade Federal de São João Del-Rei, hoje lecionando em Osasco SP. Anderson é um “spert” no assunto. Ele me incentivou muito depois de ler meus poemas. Disse que ficaram muito bons e que eu possuía muita energia poética.

Perceba que muitas partes do meu livro de POEMAS foi escrito como uma paródia aproveitando partes de obras originais adapatandoas com um um pouco de alegria. Com intenção clara de homenagem. Nunca existiu a intenção de enganar o leitor  quanto à identidade do autor da obra. Escrever de modo diferente não é crime. Imitar de forma criativa, também não.

Escrevi 90%  dos meus poemas somente contendo coisas de minha criação, sem qualquer alusão a outro poeta. Carmem Lúcia me ajudou em dois desses poemas. Assim, minha missão não seria uma ilusão. (Leia o PREFÁCIO do meu livro Pedaços de um instante). Pelo entusiasmo, talvez, me tenha excedido um pouco e me esquecido de colocar “ASPAS” e, em algumas vezes, o nome do autor para seus créditos. Foi o caso do poema  “Amanhã é Sábado” sem o devido crédito no Imparcial. O mesmo não aconteceu no meu BLOG postado em 21.abril.2011. Faço agora a correção devida: “neste momento todos os bares estão repleto de homens vazios/ Todos os namorados estão de mãos entrelaçadas/ Todos os maridos estão funcionando regularmente/ Há um renovar-se de esperanças/... de uma mulher dentro de um homem” (Vinícius de Moraes).

Assim procedendo não estariamos enganando ninguém e, estariamos, ao mesmo tempo, pagando o justo preço da homenagem, porque o grande escritor sempre será grande, e o máximo que pode acontecer é que sejamos maiores do que, originariamente, estávamos destinados a ser antes de imitar um mestre.

O problema é que, para sermos humanos, para sermos criativos, é exigida de nós a virtude da coragem. Assumi tudo de peito aberto com extrema dedicação e com um ato de entrega muito grande, mesmo sabendo que poderia não ser comprendido e que não seria unanimidade, claro. Escrever com coragem é escrever com tudo, mesmo que tudo seja muito pouco, ou quase um nada. Muitas vezes tive dificuldade de identificar a origem legítima de algumas obras pelo fato de ter lido muito e pesquisado muito (no Google-Site de consulta) e estudado muito. Foi assim, também, com as fotos que peguei no Google. Elas foram liberadas ao público pelo autor quando blogadas.

Sempre procurei ser uma pessoa autêntica e original, ou seja: aquela que traz a marca da evolução contínua, da insatisfação consigo mesma e da busca de maneiras novas de dizer o que todos já sabiam. Com a capacidade de repetir o que alguém já disse, de renovar o que alguém já pensou, já expressou, e fazê-lo de uma forma reconhecidamente inédita. De fazer algo novo com o antigo. Cultura é também cultivo, é cultivar-nos, é receber de bom grado e desenvolver em nós o que outras pessoas já pensaram, já disseram, já escreveram.

 A formação cultural é a condição para desenvolvermos nossos talentos adormecidos.“A grande escrita é sempre reescrita”, e que podemos colocar ao lado de outra frase, da autoria de Salvador Dalí: “De quien no quiere imitar a nadie, no sale nada.”

Quanto as criações do Andersson, ele ficou muito feliz por ser lembrado e homenageado (PARÓDIA)  no meu livro. Existem várias citações no meu livro de trechos de poemas seus e fragmentos filosóficos que deu ao livro um pouco mais de "peso”. “Qualquer forma de conhecimento deve ser expandida: ESSA É A IDEIA”.

Tudo deve ser devidamente identificado com créditos. Infelizmente, no Imparcial, muitas destas identificações foram suprimidas. Foi um lapso, um deslize. Nada que não possa ser corrigido e devidamente esclarecido.

De qualquer maneira, como afirmou o Anderson, palavras não são nossas, elas são do mundo, das pessoas, de Deus. O que me pertenceu em alguns instantes foi apenas a forma de senti-las. Fiquei muito feliz, afirmou o Anderson, que os lançamento do seus livros sempre tenham sido sucesso, e,  também por você estar contribuindo para o crescimento da literatura em nosso país. Continue firme e que Deus te abençoe. Seus poemas são puros, gosto disso! Refletem suas experiências e você sempre evidencia as imagens e passagens da vida numa forma simples e aliada  à ideia da poesia. Você tem uma visão de um mundo mais alegre, mais entusiasta, mais otimista.  Muito legal!

Minhas desculpas e meus respeitos!

                       SAUDAÇÕES POEMÁTICAS

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

- EXISTE UMA FORÇA!!!

                                      Um poema para o Vitório



Enquanto aguardava logo após o desembarque em Paris,
Nem sei o que,
Assim me sentia:
Olhando a cidade por trás dos vidros
Que a enjaulavam no saguão do aeroporto.
Como será que o Vitório está nos esperando?
Olhe pelo retrato como foi.
Emoção indescritível!!!

Percebi que muita gente gosta de você Vitório,
No entanto, penso que muitos,
Não conseguiram expressar isso.

As circunstâncias da minha infância
São responsáveis pelo o que eu sou,
Mas
Minhas escolhas as fiz quando adulto
E escolhi você
Como uma das grandes amizades.

Amigos não são para guardar,
São para mostrar e demonstrar.

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
Mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
Coisas inexplicáveis
E
Pessoas incomparáveis.

E você, Vitório
É uma delas.

Existe uma força,
Muito além de nossos olhos.
Maior que imaginamos,
Que nem sempre procuramos.

A amizade.

- Enquanto


Grave isso muito bem em sua memória,
Enquanto o sol nascer a cada manhã,
Enquanto a lua vier substituí-lo em seu ritual
E a terra girar, criando o dia e a noite,
Enquanto houver amizade e amor
Enquanto ainda estiver ouvindo estrelas,
Conhecerei a poesia.

 
Enquanto as luas se sucederem,
Enquanto as aves sobrevoarem os mares,
Enquanto o vento bailar a dança dos tempos
E as flores brotarem na primavera,
Enquanto você existir para o meu pensamento,
Enquanto houver rios cheios de vida e floretas coloridas,
Enquanto houver crianças sorrindo,
Ventos soprando
E flores se abrindo,
Enquanto meu cérebro pensar
E meus dedos dedilhar
Enfim, enquanto me encanta, muito encanto!

Enquanto as palavras juntarem-se em harmonia
Em rápida e incontida inspiração,
Revelando um poema inesperado
Feito das tramas de nossas vidas,
Captadas pela sagacidade do poeta
E tecidas em fios de palavras inquietas
Em incrível sintonia,
A vida afinal
Valerá a pena
Ser vivida.

- EMOÇÕES - 2ª PARTE


A fazenda São Manoel dos meus avós
Onde morou, posteriormente, a Tia Edith
Foi o meu templo de Emoções.
Havia tempo de sonhos e esperanças,
Era meu esteio de constantes mutações.

 
Dos janelões sempre abertos, a serena claridade
Deixava entrar o sol em plena liberdade.
Festivas datas, prenúncio de gerações futuras,
Nascimentos, mudanças...
Sucediam-se novas emoções.

Emoções
É respirar o ar rio-pombense,
É caminhar nas ruas
Onde vivemos nossa infância.
De dia ver o azul do céu despoluído,
De noite com um mar de estrelas.

Encerrando este poema
Posso contar o que vai no meu sentimento
Com saudades do passado,
E profundas emoções
Sem temer comprometimento.

- EMOÇÕES - 1ª PARTE

Emoções passadas do coração
Foram tantas já vividas,
Foram momentos
Que eu não me esqueci.


                                      Muitas vezes fui dominado por incontidas emoções,
Não somente nos sonhos, mas na lembrança.
Se o gênio da lâmpada me indagasse
Queria voltar ao passado,
Arrebatar recordações.

Quando meu avô vendeu a fazenda
Após a 2ª guerra mundial,
Fomos agredidos pela fúria do progresso.
Minhas memórias...

A velha cozinha com a talha não a veria mais,
O quartinho do lado onde minha vó guardava as iguarias,
Não ia mais cheirar saborosamente.
O guarda-louça da sala de jantar
Não ia mais guardar o velho vinho do Porto.
No alpendre não veríamos mais as flores primaveris.

O coqueiro do lado do rio Pomba que passa pela roça
Ficou preso na minha juventude
E testemunhava nossa história.



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

- Deusa barroca

                      DEUSA BARROCA



Tiradentes, princesinha

De raríssimo esplendor
É o orgulho de Minas
A capital do amor


Em sua gastronomia
O clima frio não faz mal
Pois esquento a minha gula
Nas panelas do festival


Eu vejo a dramaturgia
Numa grandiosa cena
Me embriago de fascínio
Em sua mostra de cinema


Mas nem só de festivais
Vive a bucólica cidade
Que trás o nome consagrado
Do mártir da liberdade


Seu espaço panorâmico
De pousadas e restaurantes
E das igrejas centenárias
Que formam um cenário elegante


Vindo pela estrada real
Chegando na musa barroca
O encanto é tão teatral
Que nos deixa de água na boca


Oh Divina Tiradentes,
O meu sentimento é verdade
Na chegada é alegria
Na partida é só saudade


Página dedicada ao amigo José Roberto Barbosa, coautor desta poesia em homenagem à cidade de Tiradentes, que além de um grande poeta, é também um respeitado compositor, escritor,
músico e cantor.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

- Diabetes




Imagem: health-news-diabetes-main













Diabetes
Quem a descobriu foi o Dr. Mundiquinho:
280 de glicose. Isso há 20 anos.
Nem de você desconfiava,
Não dizia nada,
Andava muda, calada.
Devagarinho entrou e eu
Nem me dei conta de nada.

Passei a urinar mais vezes, a POLIÚRIA, que agonia.
Quem mandou ser comilão e beberrão?
No excesso a encontrei.
No corpo a tremura,
Não foi falta de ternura.
Foi sensação diferente,
Doença que não se sente,
Nem tão pouco, causa dor.
Não mata, mas manda matar
E muito dos nossos órgãos pode atacar.


Sou descendente de quem a teve.
Ao descobrir entrei em depressão,
Depois aceitei o desafio e parti para a vitória.
Passei a estudar para vencer o grande vilão.
E descobri que a INSULINA é o pivô da história.

"Estudei calorias, a glicose, a mais simples das substâncias,
Que pertencem ao grupo dos açúcares ou CARBOIDRATOS".
Após esse estudo, descobri o mundo fantástico das verduras,
Das dietas, o controle rigoroso das calorias, dos carboidratos,
Passei a encarar como uma doce e saborosa aventura,
A contagem diária desses elementos nos meus pratos.

O resultado foi deveras assustador e surpreendente,
Passei a ter uma vida mais tranquila e mais saudável,
Com uns quilos a menos, com barriga a menos, mais contente,
Libertei-me da bebida e do cigarro, este vício abominável.

Nem toda vidraça estilhaça o mesmo som.
Ser poeta é vício, portanto, descarto a hipótese
De que todos nascem com o dom.
Para quem não o tem,
É necessário, para conseguir algo,
Treinamento e esforço muito grande.
Aprendi a sintetizar e resumir passou a ser minha defesa.
Daí, consegui observar melhor a natureza
E a fonte de onde emanava meu sofrimento e sentimento,
Que nasceu na montanha do momento.
Por tudo isso me atrevo a poetizar o diabetes.

(Homenagem ao médico Francisco S Fonseca)


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

- Despertar poético

Despertar Poético
É necessário ter coragem para ser poético
Você precisa ser corajoso o bastante
Para ser chamado de tolo pelo mundo,
Mas somente então poderá ser poético.

O poeta nunca se desenvolverá no mundo da riqueza e do poder.
Mas, em sua pobreza, ele conhece
Um tipo diferente de riqueza na vida que ninguém mais conhece.

Depois de ter dançado nas linhas de outras estórias
Me descambei para a poesia,
Regenciado pelos sags e pelos zigs das asas dos pássaros
E os arranhões da janela do meu quarto e da janela dos meus óculos.

Há! Mas quem me dera se em meu coração
Houvesse uma pena tão leve e simples
Para eu poder poetizar a vida da forma mais simples possível!
Chegar no lago da praça
E falar sobre o movimento dos peixes,
Sobre a sutileza do bailar das águas do rio Pomba
Sobre a arte de viver por um motivo sem motivo.

Estou esperando celebrar a poesia com lançamento do meu livro de Poemas.
Você não sabe que é poeta até que alguém, ou algo, lhe diga isso,
E também não começa a escrever poemas do dia para a noite
Por decisão consciente e autodeterminada.
Ser poeta não é dom, mas exige um dom,
Que é o de se deixar perpetrar e ser conduzido pelo poético.

Há, no início da trajetória de todo poeta
Uma enorme quantidade de acasos, coincidências,
Sincronicidades e, também, uma boa dose de vivência emocional
Na vocação afetiva e no pendor amoroso, já que o amor, ou a falta dele,
Constitui-se no primeiro motor da nossa percepção de mundo.
É algo que acontece sem que haja intenção de que aconteça.

NOTA: Este meu livro “Pedaços de um Instante” é o primeiro editado na Gráfica de “O Imparcial” nos seus 115 anos de existência. Para mim, foi uma honra e uma satisfação muito grande ter esta oportunidade e a possibilidade de abrir as portas para este novo amanhã.

“Pedaços de um instante” é um livro todo de Rio Pomba, o autor, a capa, a 4ª capa, o Prefácio e muito de sua história. A partir de 13 de agosto, por iniciativa e o apoio do incomparável Dr. Vitório Caldoncelli foi muito elogiado em Búzios por ocasião do casamento de sua adorável filha Maïra & Julien. Na oportunidade, foi distribuído e autografado para franceses, americanos, gregos e troianos, demonstrando que a cultura não tem fronteiras.

Ontem e hoje está sendo lançado em Tiradentes onde está sendo, também, apresentada a 3ª Edição de “Receitas Cultura Humor”, ampliada, atualizada e melhorada.

É a globalização, é Rio Pomba para o Mundo.

Obrigado a todos.










terça-feira, 2 de agosto de 2011

- Cidade Sedução




Rio Pomba é como diz Vinícius:
"De manhã escureço,
De dia tardo,
De tarde anoiteço,
De noite ardo."
Cidade festeira
Com um bloco carnavalesco de mais de 12 mil participantes.
De carnaval invejável.
 
Há nesta cidade um charme e o glamour que fascina o turista.
Sua paisagem humana é inigualável,
É como o chocolate que encanta os sentidos.
Festas populares que atraem turistas de todas as partes,
Que se maravilham com a hospitalidade de um povo tão acolhedor.
De topografia privilegiada
A natureza convive com as intervenções humanas,
Com a modernidade e com a tradição.

Cidade de escritores, poetas, escultores e políticos consagrados,
O clima conspira para tudo isso.
Lugar de prestígio para se morar e viver.
De 242 anos de fundação e 242 km distante da capital mineira.
Foram seus primeiros habitantes os índios das tribos Croatos (Coroados) e Cropós.
Cortada pelas BR-265 e BR-133,
De grande Atividade Econômica,
Com um Distrito Industrial invejável
Com confecção de artigos do vestuário,
Fabricação de artigos da borracha e plástico,
Produtos alimentícios e bebidas,
De móveis e indústrias diversas.
A Agricultura e pecuária apóiam seu desenvolvimento,
Pontos turísticos não faltam.

                             Sustentam a economia da cidade
O Banco do Brasil, o Bradesco,
O Itaú e a Caixa Econômica Federal.
Há um cenário diferente que encanta toda gente.
Um ensino superior e profissionalizante IF (Instituto Federal):
Agribusiness, Curso de 2º grau, Técnico em agroindústria,
Agropecuária, contabilidade, informática, meio ambiente e zootecnia.

Museu, hotéis e pousadas, Torneio de Férias de mais de 4 décadas,
Futebol campeão, APAE, AABB, Pça. de Esportes, Telemar, Hospital,
Copasa e o Centenário jornal O IMPARCIAL.
Tudo protegido pela Santa Lola, a santa da cidade mais bela
Da zona da Mata Mineira com seu horizonte dramático,
Sua filosofia moderna e suas noites mágicas.


“Cidade ordeira, ímpar e acolhedora,
Fonte inspiradora,
Valiosa em seu labor,
Insistente no seu sabor,
O recanto que escolhi”.
                       (Homenagem a Laércio Fagundes Fogaça)      02.03.2011
 
  NOTA - Nas minhas obras procuro inserir frases de sabedoria, cujas autorias vão desde renomadas e ilustres figuras da história mundial, até a sabedoria do homem mais simples. Assim, penso que o conteúdo destas minhas obras torna-se, inquestionavelmente, de amplo interesse cultural.

domingo, 31 de julho de 2011

- Cada um


Cada um tem o seu limite,
Cada pássaro tem o seu canto,
Cada vida tem o seu valor,
Cada momento é único e tem o seu encanto.

Cada alma dá uma espiada pela janela
Que domina o mundo.
Que às vezes sorri, às vezes não.
Às vezes derrama lágrimas,
Às vezes derrama risadas.

“Os rios da existência me conduziram a quebrar
As grades de um instante que habitava no seio das horas.
O negócio era buscar um novo cobertor para minha alma,
Mas um dia compreendi
Que nem todas as nuvens fazem chover.”
Cada natureza tem a sua beleza.

(Poema dedicado a Ânderson de Souza - filósofo e poeta)





- Bebendo água

Uma receita da minha avó que os japoneses praticam hoje:


Ferver 2 litros d' água da bica, deixar resfriar e colocá-la numa jarra
Para ser consumida em temperatura ambiente durante o dia.
ÁGUA COM ESTÔMAGO VAZIO...
Sério e importante, ótimo para a saúde.
Hoje é muito popular no Japão beber água imediatamente ao acordar.
Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores
Para doenças antigas e modernas um tratamento com água.


Para a sociedade médica japonesa,
Uma cura de até 100% para as muitas doenças:
Dores de cabeça, dores no corpo, pressão alta,
Gastrite, diabetes, problemas do coração.
De manhã e antes de escovar os dentes, beber 2 copos de água.
Quanto mais se sabe, maior a chance de sobrevivência.


O rio não precisa ser nosso; a água não precisa ser nossa,
A água anônima conhece todos os nossos segredos,
E a mesma lembrança jorra de cada fonte,
É uma lei da natureza: os homens se congregam onde as águas convergem.


Nunca vou me esquecer:
Quando bebia água na concha da mão
E colhia fresquinha direto da fonte,
Dava-me uma sensação de algo sagrado.
Nas mãos: a taça feita, aos lábios leva o líquido precioso.
A gente a sorvia vagarosamente
E, só assim, matada a sede
É que me sentia mais feliz.

- Água


foto: saaeambiental.com.br
Água fonte de vida e esperança
Água que mata a sede e molha a planta,
Água que nos dá alegria e revigora a beleza,
Água que move moinhos,
Água nossa de cada dia, que boniteza!
Água que nos dá energia, cria a gente e nos faz respirar.
A água de boa qualidade é como a saúde ou a liberdade
Neste planeta que ainda não é raridade.
A água também nasce pequenina,
Nasce gota de orvalho ou de neblina...
A água também tem a sua infância,

Quando apenas riacho cantarola, brinca de roda.
A água também tem adolescência, sonha com lagos românticos.
Água também tem maturidade, fica serena e grave em rios fundos,
E num destino generoso e amigo espalha a vida.
A água também tem sua velhice e também morre.

Bendita seja, pois, água divina que fecunda,
Consola, dessedenta, purifica, e que, desde pequenina
Feita gota de orvalho, mata a sede das plantas
Entre abertas e prepara o festivo esplendor da primavera...
Que, nascida em píncaros da serra, vem de tão alto
Procurando sempre ter um fim de planície e de humildade
Até perder, na última renúncia, o nome de batismo de seus rios
Para ficar anônima nos mares, em igualdade.
Água que em vários cantos jorra
Joia da natureza…
Dá vida à terra,
Tranquilidade e beleza!
(Paródia em homenagem ao mestre  poeta Raul Machado)