terça-feira, 30 de setembro de 2014

NUM VOTO, NUM VOTO, NUM VOTO

                                   

                                                            30.09.2014


Político rouba o erário 
E ainda e nosso o salário
E muitos ainda dizem que apóiam o sufrágio
Não vou emprestar meu apoio 
Quem empresta, adeus
Num voto.

Depois da eleição
Começa a corrupção
Quadrilhas de ladrões se ajuntam
Aí a gente descobre
Que esses que representam o cidadão
São políticos de baixo calão
Num voto.

Agora na televisão é hora do show
Tem palhaço de verdade
E tem político de mentira
Inidôneos, ímprobos, adúlteros
Num voto.

Aí me lembro que tem laranja
Tem pizza, mensalão e doleiro
Dinheiro na cueca e Petrobras
Tem lavagem de dinheiro
Num voto.

Não é triste mudar de ideias
Triste é não ter ideias para mudar
Tenho experiências e coragem para dizer:
Num voto.

Quando no poder vão dizer
Que são transparentes
Já vi esse filme
De onde menos se espera
Daí é que não sai nada mesmo
Num voto.

Se condenado vão para a cadeia
Num dianta
Ele vai ficar em prisão domiciliar
Onde já estou e os ladrões soltos na rua
Num voto.



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

PINTURAS POÉTICAS


                                                                    24.09.2014
Daniel e Manoel
O primeiro filho do amigo Reinaldo
O segundo apelidado de segunda-feira
Por quase nunca trabalhar na segunda
Todos pintores de primeira
Adoro pintar tanto quadros quanto paredes
Agora estou pintando palavras.

Essa é minha poesia de agora
Resumo de minha imaginação
Essa é a arte que nos aproxima
O poeta enxerga tudo diferente
Matises, nuances, graduações, luminosidade
Meu pincel é meu teclado.

Estou flertando com as paredes
Pode esse poema já ser lido enquanto é gerado
Sem papel, formatação, tinta, ou mesmo esboço prévio
Minha percepção poética, nesse momento, é intensa
Enquanto eles pintam as paredes, eu pinto ideias.

O que é melhor: escrever poemas ou pintar paredes?
Acho interessante quando duas paredes se encontram
E quando diversas palavras também se encontram
Em qualquer das situações o que a gente deve pintar  
Não é o que vê, mas o que será visto
O que não falta é mão de obra.

Vejo as paredes com tinta lisa e uniforme
Um dia inteiro de suor e tendinites
Ai eles me perguntam?
Você me mostra o poema?
Perguntam enfim os pintores, limpando o suor da testa.

Eu leio este poema para eles
E então, exaustos suspiram
Tanto faz a tinta, a cor, branco-gelo,
Verde perfume da manhã da Coral, pérola, flamingo,
Pêssego, azul claro do meu escritório

Cada parede tem sua poesia.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

MEU RIO POMBA FLORIDO

                          18.09.2014


Rio Pomba mais alegre
Em setembro com a primavera
Com nossos ipês florindo os campos
Suas copas parecem aquarela
Com belas e perfumadas pétalas
Brancas, roxas, rosas e amarelas!

Nosso bairro Jardim América
Outras ruas e avenidas perfumadas
E muito, muito mais coloridas
A terra forrada de flores
E cheias de vida
Parecendo altar sagrado!

Meu Rio Pomba
É mesmo uma graciosidade
Meu olhar está pintado
Com ares de nobreza
Mais parecendo um pedaço do paraíso
Com elegância e pureza!

Obrigado Deus por enfeitar ainda
Ainda mais nossa Cidade Sedução
Com nossa mãe natureza

Alegrando-nos e suavizando nossas dores!