domingo, 13 de novembro de 2011

- PARÓDIA - Preço da homenagem

                                      PARÓDIA – JUSTO PREÇO DA HOMENAGEM
Nos meus livros tenho escrito cada página homenageando alguém. No meu livro ‘RECEITAS CULTURA HUMOR”, cada página foi dedicada a escritores, compositores, poetas, parentes  e amigos. No meu livro de POEMAS segui o mesmo parâmetro. Como eu não era e não sou um poeta nato, procurei ler muitos poemas assim como sempre fiz quando queria me familiarizar com algum ritmo musical.  É assim com tudo que se tem que aprender na vida, na medicina, no odontologia, na advocacia, etc. A pessoa só será boa se esforçar para isso.

Quando comecei a rascunhar poemas me orientei com o Anderson de Souza, escritor, poeta, formado em filosofia na Universidade Federal de São João Del-Rei, hoje lecionando em Osasco SP. Anderson é um “spert” no assunto. Ele me incentivou muito depois de ler meus poemas. Disse que ficaram muito bons e que eu possuía muita energia poética.

Perceba que muitas partes do meu livro de POEMAS foi escrito como uma paródia aproveitando partes de obras originais adapatandoas com um um pouco de alegria. Com intenção clara de homenagem. Nunca existiu a intenção de enganar o leitor  quanto à identidade do autor da obra. Escrever de modo diferente não é crime. Imitar de forma criativa, também não.

Escrevi 90%  dos meus poemas somente contendo coisas de minha criação, sem qualquer alusão a outro poeta. Carmem Lúcia me ajudou em dois desses poemas. Assim, minha missão não seria uma ilusão. (Leia o PREFÁCIO do meu livro Pedaços de um instante). Pelo entusiasmo, talvez, me tenha excedido um pouco e me esquecido de colocar “ASPAS” e, em algumas vezes, o nome do autor para seus créditos. Foi o caso do poema  “Amanhã é Sábado” sem o devido crédito no Imparcial. O mesmo não aconteceu no meu BLOG postado em 21.abril.2011. Faço agora a correção devida: “neste momento todos os bares estão repleto de homens vazios/ Todos os namorados estão de mãos entrelaçadas/ Todos os maridos estão funcionando regularmente/ Há um renovar-se de esperanças/... de uma mulher dentro de um homem” (Vinícius de Moraes).

Assim procedendo não estariamos enganando ninguém e, estariamos, ao mesmo tempo, pagando o justo preço da homenagem, porque o grande escritor sempre será grande, e o máximo que pode acontecer é que sejamos maiores do que, originariamente, estávamos destinados a ser antes de imitar um mestre.

O problema é que, para sermos humanos, para sermos criativos, é exigida de nós a virtude da coragem. Assumi tudo de peito aberto com extrema dedicação e com um ato de entrega muito grande, mesmo sabendo que poderia não ser comprendido e que não seria unanimidade, claro. Escrever com coragem é escrever com tudo, mesmo que tudo seja muito pouco, ou quase um nada. Muitas vezes tive dificuldade de identificar a origem legítima de algumas obras pelo fato de ter lido muito e pesquisado muito (no Google-Site de consulta) e estudado muito. Foi assim, também, com as fotos que peguei no Google. Elas foram liberadas ao público pelo autor quando blogadas.

Sempre procurei ser uma pessoa autêntica e original, ou seja: aquela que traz a marca da evolução contínua, da insatisfação consigo mesma e da busca de maneiras novas de dizer o que todos já sabiam. Com a capacidade de repetir o que alguém já disse, de renovar o que alguém já pensou, já expressou, e fazê-lo de uma forma reconhecidamente inédita. De fazer algo novo com o antigo. Cultura é também cultivo, é cultivar-nos, é receber de bom grado e desenvolver em nós o que outras pessoas já pensaram, já disseram, já escreveram.

 A formação cultural é a condição para desenvolvermos nossos talentos adormecidos.“A grande escrita é sempre reescrita”, e que podemos colocar ao lado de outra frase, da autoria de Salvador Dalí: “De quien no quiere imitar a nadie, no sale nada.”

Quanto as criações do Andersson, ele ficou muito feliz por ser lembrado e homenageado (PARÓDIA)  no meu livro. Existem várias citações no meu livro de trechos de poemas seus e fragmentos filosóficos que deu ao livro um pouco mais de "peso”. “Qualquer forma de conhecimento deve ser expandida: ESSA É A IDEIA”.

Tudo deve ser devidamente identificado com créditos. Infelizmente, no Imparcial, muitas destas identificações foram suprimidas. Foi um lapso, um deslize. Nada que não possa ser corrigido e devidamente esclarecido.

De qualquer maneira, como afirmou o Anderson, palavras não são nossas, elas são do mundo, das pessoas, de Deus. O que me pertenceu em alguns instantes foi apenas a forma de senti-las. Fiquei muito feliz, afirmou o Anderson, que os lançamento do seus livros sempre tenham sido sucesso, e,  também por você estar contribuindo para o crescimento da literatura em nosso país. Continue firme e que Deus te abençoe. Seus poemas são puros, gosto disso! Refletem suas experiências e você sempre evidencia as imagens e passagens da vida numa forma simples e aliada  à ideia da poesia. Você tem uma visão de um mundo mais alegre, mais entusiasta, mais otimista.  Muito legal!

Minhas desculpas e meus respeitos!

                       SAUDAÇÕES POEMÁTICAS

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