quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

- Minha casa

                      Minha casa



A minha casa é um palco de sentimentos expostos,
Feitos no acaso,
Ela é toda casa
É minha casa.
Uma casa no mundo
Que não para nem por segundo.


Sempre foi meu desejo ter uma casa e uma mulher formidáveis,
Um cachorro de concreto,
Passear entre meus livros e,
A todo tempo, amigos.
Dei sorte!
Uma paella de vez em quando no terraço
Sem tais prazeres eu não viveria.


Em minha casa reunir brinquedos dos netos,
Sem os quais não poderia viver alegremente.
O menino que não brinca não é menino,
Mas o homem que não brinca perdeu para sempre
O menino que vivia nele e que lhe fará muita falta.


Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Parafraseando Fernando Pessoa.


Minha casa tem silêncios que às vezes ouço.
Em meu corpo tem silêncios maiores ainda, que às vezes ouço.
A minha casa está à sua espera
De peito aberto e coração sossegado.


Não há nada melhor que a paz e a tranquilidade
De um lar, feito de amor.
Nele tem profundidade de pensamentos, sonhos, encanto.


De minhas obras ela foi a melhor,
Foi escrita nos meus momentos,
Composta, fundada por meus sentimentos.
A maior de todas as obras são os momentos de nossas vidas.
Um toque de nobreza à poesia do seu dia a dia.


Portanto, vamos celebrar,
Celebrar a vida,
Celebrar nossas conquistas.
Nossa exclusividade, tranquilidade,
Conforto, lazer e segurança.
Vamos aproveitar a vida por completo.

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