quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

- Vestígios

                  VESTÍGIOS


Sinto o badalar do meu coração
Como se fosse um sino:
Você não é poeta, você não é poeta
Isso não é poesia, isso não é poesia.
Realmente não sou poeta!
Se sou alguma coisa!...
Talvez a sombra do poeta
Isso não é poesia!

Enquanto as ondas vêm, vou bailando também
Com tudo que me alegra nesse vai e vêm
Que nunca termina também.

Por isso me espelho no professor,
Um ser que irradia sabedoria
A povoar minhas lembranças
Com números, letras, palavras,
Histórias infinitas
De minha alma sedenta
Do seu pleno conhecimento.

Se escrevo é para colocar pra fora um vulcão
Que existe dentro de mim
Totalmente, literalmente em erupção.
E isso não é poesia
São lavas de um vivente.

Algumas ideias perdidas estão se encontrando
Talvez elas possam remar ou rimar
Talvez não, não me importa,
Não sou poeta
São vestígios.





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