24.12.2010
Outra vez perdi o rumo
Perdi o rumo
Mas onde está o rumo que não o encontro?
Onde está o sentido de sentir?
Não quero respostas. Muito menos hipocrisia
Quando penso em pequenas coisas é que mereço as grandes.
Só quero encontrar o sentido para eu existir
Quando penso em você
Tinto-me incompreendido
Sei de mais ou de menos, afinal?
Estas minha palavras soltas ao vento
Às vezes não dizem nada...
Pois são abstratas e sem cor!
Muitas vezes não consigo me encontrar com o mundo
É por isso que falo muito!
Penso em esperança me torno uma criança
Penso em sabedoria, me enriqueço a cada dia
Penso em saudade, logo penso em reencontro.
Viva! Viva! Que bom que eu penso. Depois repenso. Depois despenso
É verdade, eu tenho que des-pensar...
As espadas da vida são afiadas e malvadas!
Já pensou se eu não despenso, e depois morro por nada!?
Penso no amor não me encontro na dor
Penso em alegria, logo espero que meu coração sorria.
Às vezes afinal eu penso em colocar um ponto (.)
Mas talvez eu seja apenas uma vírgula, um hifem ou um conto
Talvez eu não seja a principal ferramenta!
Penso, logo mudo de ideia!
Às vezes sobre o que sinto não se é dito, sobre o que penso lhe é escondido...
Existo onde não penso
Eu sou, e portanto eu penso, eu sinto, portanto eu ajo
Penso noventa e nove vezes e nada descubro
Deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio
E
Eis que a verdade se me revela.
Quando penso em sonhos é que não me esqueço de sonhar
Quando, até no pensamento, viajo pensando em Deus é que me encontro.
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