terça-feira, 12 de agosto de 2014

O BADALO

    Poesia de Antônio Fábio em parceria com Zé Roberto, um dos convidados para o livro. Vide “Os sinos da nossa matriz” – poesia de Péricles de Queiroz     (pag 221).




Das torres ouço um badalo
Parecendo vir do céu
São os sinos imaculados
Da matriz de São Manoel

Eles repicam a alegria
Ora repicam a tristeza
Mas, com belas melodias
Isso eu digo com certeza

E o sineiro toca o sino
Bem alto para avisar
Chamando os fiéis pra igreja
Que a missa vai começar

Confesso que uma grande dor
Me inspirou a poesia
Agradeço a Natã Ferraz
Pelas ricas fotografias

Rio Pomba numa prece
Vem pedir o tombamento
Do divino badalado
Seu sonoro monumento

O TOMBAMENTO DO PATRIMÔNIO IMATERIAL começou pelo queijo de Minas, uai! Depois mais três preciosidades verde-amarelas também foram tombadas pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iplan). Foram elas as Badaladas dos sinos das Igrejas de São João Del Rey, a panela de barro do Espírito Santo e o principal símbolo paraense: o Tradicional Sírio de Nazaré. Como estamos vendo, tudo isso é possível. (vide página 238 do meu livro RECEITAS CULTURA HUMOR).
Estou propondo o tombamento, nos mesmos moldes, do Badalado dos sinos da Igreja Matriz de São Manoel de Rio Pomba - MG.

Nenhum comentário:

Postar um comentário